As normas

Eu não sou santo.
E eu não sou perfeito.
Mas os padrões foram definidos.
Com uma citação de "Faça o seu melhor".

Os rótulos de "bom" e "ruim"
Será baseado em seus olhos.
Justiça pode ser comprada,
Negligenciada e ignorada.

Dinheiro é riqueza
Potência - força
As verdades são modificadas
Para o que lhes convém certo.
Políticos e suas promessas
Críticos com seus comentários.
Eles têm muito a dizer
Eu ouço todos os dias.

A paz mundial é um sonho
Longe da coisa real.

Uma coisa eu acredito
São as coisas que eu vi.

Que aqueles no topo,
Eles nunca olham para baixo.
E um pedido de ajuda
Para outros, é um sinal de fraqueza.

O Castelo Galli

A história dos Galli, Condes della Loggia iniciou há muitos séculos na Europa Central, descendentes do Imperador Carlos Magno, com o passar das gerações tornaram-se uma das maiores Casas Feudais da Itália. Em 1798 o Conde Pietro Maria Gaetano Vincenzo Gaspare Galli della Loggia alia-se ao Imperador Napoleão Bonaparte, que torna-se Rei Napoleão I da Itália, em troca de governar o Piemonte em nome do Imperador-Rei.

A cidade de La Loggia é uma cidade medieval anterior ao século X, localizada na Província italiana de Turim, na Região do Piemonte, no rico e poderoso Norte da Itália. Sempre fora Feudo de membros da Alta Nobreza Italiana. Em 1296 é erguido na cidade o Castello Galli, marcando que a partir daquele momento La Loggia era posse desses poderosos e antigos Condes.

Com o passar dos séculos e das gerações, em 1789 o Rei da Sardenha extingui os Direitos Feudais, que ligavam os camponeses à terra em que viviam. A partir daí todos seriam livres. La Loggia permaneceu como posse da Casa de Galli, porém com a libertação feudal o interesse da família diminuiu muito pela Sede de seu Condado. O Castelo, antes rico e cheio de vida, caiu no esquecimento e no abandono por longos anos. A situação somente melhorou quando em 1880, o Conde Angelo Vittorio Edoardo Galli della Loggia decidiu se casar, e morar no antigo Castello Galli, em La Loggia.

Após sérias reformas o mansão novamente tornou-se digna de receber os bailes e festas da Nobreza Italiana. Em 24 de fevereiro de 1881 o Conde Edorado Galli, como gostava de ser chamado, casou-se com a jovem Condessa Laura Cacherano. Do casamento nasceram dois filhos, a mais velha, Laura Maria Concetta Galli della Loggia, e seu irmão, sete anos mais novo, Annibale Giuseppe Giacomo Galli della Loggia.

 O herdeiro, Annibale, havia demorado a nascer, mas finalmente viera em 10 de maio de 1888. Nascido no Palácio de San Massimo, em Turim, com apenas 15 dias fora levado a viver no Castello Galli della Loggia. Pela Lei Sálica, adotada no Reino da Itália, somente homens poderiam herdar e transmitir títulos de nobreza. A pequena Laura havia nascido Condessa, porém pela Lei do Reino somente manteria esse título até o casamento, quando passaria a ter o sobrenome e o título do esposo, caso este tivesse algum. Caso casasse-se com um plebeu, passaria a ter a mesma condição que ele. A família assistiu com grande pesar o falecimento do jovem Conde Herdeiro Annibale Giuseppe Giacomo, falecido apenas um mês depois de ser levado ao Castello Galli. Sua morte era inexplicável pelos médicos, que não compreendiam como um garoto forte, saudável, pudesse ter definhado tão depressa.

O Conde Edoardo, pai das crianças, jamais se recuperou pela morte do herdeiro, e morreu três anos depois, em 1891. A jovem Laura, com apenas 10 anos de idade, herdou os bens do pai, muitas terras, palácios de campo, propriedades imensas, e é claro, o enigmático Castello Galli, onde apesar dos protestos da mãe, continuou a residir. O título de Conde passou a seu tio, e dele, a seu primo que vivia no Brasil, uma terra distante que jamais Laura teve vontade de conhecer.

Com o passar dos anos os antigos membros da família foram morrendo, e em contra partida, muitos poucos Galli nasciam. A Casa de Galli foi extinguindo-se, e muitos de seus Castelos e Palácios foram simplesmente abandonados ou doados à Igreja pelos sobreviventes, em geral bastante velhos e ricos para manterem interesses por aqueles prédios antigos. Meu tio, Conde Rafael Galli della Loggia, nascido no Brasil, em 1945, fazia visitas constantes à Condessa Laura, em La Loggia, com o passar do tempo os poucos parentes sobreviventes foram forçados a uma reaproximação, já que caberia certamente o legado da Família aos Galli que viviam na América.

Aquela parecia ser mais uma viagem, das tantas que o Conde Rafael Francesco Augusto Galli della Loggia fazia a Itália. Seu destino já era traçado: o avião o deixaria em Roma naquele mesmo dia, 09 de maio de 1977. No dia seguinte chegaria de trem a Milão, onde se encontraria com representantes da família para discutir alguns inventários pendentes. No dia 11 estaria em Turim, e de lá, de carro, venceria os 12 quilômetros até La Loggia, afim de rever sua prima, Condessa Laura, tomar ciência de como andavam os negócios da Casa Galli, e retornaria a Roma após dois dias, e de lá de volta ao Brasil, fazia viagens semelhantes ao menos quatro vezes ao ano.

Como tudo correra como o previsto, Conde Rafael chegou a Turim, onde tomou um carro de aluguel, com motorista, e seguiu para a pequena cidade de La Loggia. Apesar da cidade ter mais de 900 anos, somente contava com 6 mil habitantes, ou menos, já que o nascimento de crianças não repunha os idosos que lá faleciam. Chegou à cidade no princípio da tarde, e pode notar algo de incomum, parecia que os seis mil moradores do local haviam resolvido sair de casa no mesmo dia: as ruas da cidade estavam repletas, as casas, todas fechadas, inclusive as lojas. Passando em frente ao prédio da Câmara de Vereadores, pode notar a bandeira com o Brasão dos Condes de Galli, que servia de pavilhão à cidade, posta a meio mastro.

Me sinto morto

Cadê meus amigos?
Cadê minha fé
Cadê a minha esperança de viver feliz?
Me sinto morto por tudo
Cometi erros infantis

Minha doença só aumenta
Quem sabe um dia irei descansar na eternidade da vida
Cadê a esperança?
Me sinto morto

Será que serei feliz neste mundo...?

Não quero saber dessa porra
Vou dormir na eternidade e assim será

 
 

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