Cães de telhado

Dois olhos e um bico curto. A grande aldrava de bronze coruja com chifre esperava o uso. Seu brilho polido captou a luz enferrujada da tarde. Defina em madeira escura dura. Allen ergueu o anel preso no bico da coruja, teve que usar algum músculo, deve ter pesado pelo menos cinco quilos. Um baque surdo encontrou cada baque. Ele colocou os ombros, ficou mais reto. A viagem de Londres levara metade do dia e, de todas as vistas, nada se destacava mais que os cachorros.

Puxando para dentro do carro - tinha que ter pelo menos 800 metros de comprimento - havia muito para chamar sua atenção. O gramado imaculado, as sebes lindíssimas, as fileiras de flores, os caminhos alinhados de pedrinhas entrelaçando tudo, as árvores nuas com o assassinato em seus galhos.

A maçaneta da porta girou sem pio. Lubrificada ao silêncio. Abra um pé, uma cara de maçã seca dobrou o pescoço para o lado. Allen Collins?

"Sim senhor. Este sou eu. Duke Hann?

Uma sugestão sutil de um sorriso. "Não é provável. Apenas seu mordomo. Me chame de Casper.

"Como o fantasma?"

"Mmm?"

“O… é um desenho animado. Ah, um filme também, mas ... Desculpe, nada.

"Não é um fantasma, ainda não."

“Certo, senhor. Claro."

"Salve seus senhores para Duke Hann."

O interior estava limpo como o exterior. Não é uma partícula de poeira. Luzes fracas forravam longas salas. Allen pegou seu reflexo na madeira polida para um brilho vítreo. Fotos penduradas nas paredes mostravam cenas da natureza. Um bosque de florestas, um pântano, o pôr do sol ao longo de um rio, um cão solitário. Isso o lembrou. Os cachorros.

Casper?

"Mmm." Casper liderou o caminho até um lance de escadas.

“No meu caminho vi cachorros.”

"Mmmhm."

"No telhado."

"Mmmhm."

"O que eles estão fazendo lá em cima?"

"Assistindo."

"Assistindo? Para quê? Allen ergueu os olhos, como se visse um dos enormes cães em algum lugar lá dentro. Casper não respondeu. "Eles são os animais de estimação do duque, então?"

"Não é bem assim."

"Oh." Eles estavam indo para um corredor estreito. Não muito mais largo que dois homens magros de pé ombro a ombro. "Então-"

"Você vai descobrir em breve. Seu primeiro trabalho será alimentá-los. Você precisa conhecê-los. Eles serão os únicos a decidir se você é uma boa opção para o duque ou não.

"Eles vão ser ... E se eles decidirem que eu não me encaixo bem?"

Casper abriu uma porta. Dentro havia uma colina alta de ossos brancos e lisos. “Ah, porta errada. Não é o seu quarto. Casper se virou e piscou. "Pelo menos ainda não, né?"

Os olhos de Allen se arregalaram. "A-ah ... O quê?" Ele tentou sorrir. Ele olhou de volta para o quarto enquanto Casper fechava a porta. Tentei distinguir os ossos. O que eles pertenciam?

"É uma piada, filho." Casper piscou. "Você vai encontrá-los amanhã. Aqui estamos, este é seu quarto, durma bem a noite. Casper abriu uma porta ao lado da sala de ossos.

Allen estava deitado na pequena cama, os olhos arregalados, olhando para o teto. Acima ele podia ouvir o som das patas. O pedaço de garras. Uma fungada áspera ocasional. Ele tentou empurrar a imagem de cães roendo ossos de sua cabeça. Ia ser uma noite longa.

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